domingo, 27 de setembro de 2009

I Congresso de Educação do Sindscope

Educação Emancipatória: da classe pedagógica à pedagogia da Classe.
De 28 a 31 de Outubro de 2009.

28/10 Quarta-feira
Palestra de abertura: Educação emancipatória. Dr. Gaudêncio Frigotto

29/10 Quinta-feira
8h às 11h Mesa: Experiências no campo da educação emancipatória Francisco Ferrer y Guardia e a Escola Moderna de Barcelona. Dr. José Damiro
8h às 11h Fernand Pelloutier e a politecnia Dr. Sílvio Gallo
13h às 16h Mesa: Currículo e Avaliação Dr. Zacarias Gama e Dra. Gelta Xavier

30/10 Sexta-feira
8h às 11h Mesa: A formação dos trabalhadores da educação. Dra. Maria Ciavatta e Dra. Maria Inês Bonfim
13h às 17h Mesa: Modalidades, Acesso e Permanência. Paulo César Pereira e Dra. Jaqueline Ventura

31/10 Sábado
8h às 10h Perspectivas Enancipatórias Dra Lucia Neves.
10h às 13h Plenária de encerramento.

Maiores informações: http://sindscope1.wordpress.com/

Divulgação feita a pedido do Prof. Luiz Baltar.

Violência contra profissionais das escolas reflexo do descaso do governo com a educação

O caso da EM Oscar Tenório, na Gávea, divulgado na última quinta-feira na mídia traz à tona o tema da responsabilidade pela violência que atinge nossas escolas. No episódio, um aluno teria levado gás de pimenta para a escola, ocasionando a lesão de oito colegas que foram parar no hospital, além da notícia de que uma professora teria se machucado na correria. Confusão de alunos, agressão moral e física aos profissionais, brigas, este é o quadro das escolas municipais. As escolas têm apresentado graves problemas de violência. Seja entre os próprios alunos ou contra os profissionais das escolas, o clima é de muita tensão, um verdadeiro barril de pólvora. Vamos mostrar qual é o quadro que o governo impõe às nossas escolas e quem são os verdadeiros responsáveis pelos problemas:
* Professores em suas salas de aula, com 45, 50 alunos ou mais, muitas vezes são praticamente carcereiros, pois não podem deixar que o aluno saia da sala já que não existe inspetor. Alguns professores têm que se posicionar na porta da sala de aula para não permitir que o aluno saia sem que ele perceba.
* Em muitas escolas as direções adotaram o sistema de crachás para o aluno ir ao banheiro. Como não existe o profissional para olhar os corredores, para o aluno ir ao banheiro o professor precisa controlar a partir de um crachá apenas, quem vai e quem volta. Além de não contribuir para a educação de nossos jovens, também é outra forma de carimbar o aluno para mediante qualquer problema, responsabilizar o seu professor.
* Direções que fazem de tudo, inclusive tentar fazer o papel de inspetores, porteiros e muitas vezes merendeiras. Além de ter que preparar todos os documentos, prestações de contas, pedido de merenda, trabalhar para empresas de ônibus fazendo o riocard para os alunos, bolsa família e muitos etecéteras. Isso sem falar na ínfima verba que recebem para resolver problemas estruturais de obras e ainda dar conta de comprar material didático, de limpeza etc.
* Dependências das escolas sem agente educador, e alunos alucinados pelos corredores, pátios, banheiros, quadras…
* Portão da escola abandonado sem porteiro.
* Salas superlotadas O resultado deste quadro não podia ser outro: violência para todo lado. Alunos se agredindo, alunos que xingam professores ou mesmo os agridem fisicamente. Alunos drogados dentro da escola e da sala de aula, outros que ameaçam de morte aos profissionais e mesmo alunos armados no interior de nossas unidades escolares. Preocupados em evitar escândalos, a SME e as direções das CREs orientam que as escolas abafem os casos e proíbem a divulgação para fora dos muros da escola. Muitas direções, preocupadas em manter o seu cargo preferem se omitir e esconder o problema a ter que defender profissionais que por vezes são agredidos ou ameaçados por alunos. Tudo isso, traz a perda total do controle e o agravamento dos problemas em nossas unidades. Numa rede onde a violência do governo pela destruição da escola pública é a maior de todas, não se pode esperar uma resposta positiva de nossas alunos.
Infelizmente são os profissionais de educação que estão neste campo de batalha. O prefeito, pessoal da SME e das CREs encontram-se confortavelmente em suas salas com ar condicionado e cafezinho e a única resposta que sabem dar à imprensa quando os problemas vem a público é que vão “abrir sindicância para apurar responsabilidades”.
Fonte: Regional 3 do Sepe http://regional3.sepe.tenhosite.com/site/

Alunos de escola na Gávea são atingidos por gás de pimenta

Publicada em 24/09/2009 Walesca Borges - O Globo, RJTV e CBN
RIO - Pelo menos uma professora ficou ferida e três alunos passaram mal por causa de uma brincadeira de um aluno da Escola Municipal Oscar Tenório, na Gávea, no início da tarde desta quinta-feira. O rapaz, que seria maior de idade, teria levado um spray de pimenta para o pátio. Alguns estudantes acharam que ele estava com uma bomba, gerando pânico e correria no colégio, que precisou ser interditado pelos bombeiros. Em nota, a secretaria municipal de Educação (SME) lamentou o incidente, e informou que o caso foi registrado na delegacia da região.
Segundo a secretaria, o incidente ocorreu por volta das 9h30m, quando os alunos estavam no pátio coberto por causa da chuva. "Começou a surgir uma forte fumaça. Neste momento, alunos e professores sem saber do que se tratava se dirigiram para fora da escola como medida de segurança. A direção da escola acionou a Guarda Municipal, o Corpo de Bombeiro e a polícia, que foram ao local, mas não conseguiram identificar as causas da fumaça", diz a nota.
Ainda de acordo com a SME, tanto a professora, ferida levemente, quanto os estudantes intoxicados com a fumaça foram transferidos para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, e já foram liberados. Os pais dos alunos foram avisados e estiveram no hospital. As aulas no segundo turno ocorrem normalmente.
A escola, que tem 1.178 alunos do 4 º ao 9 º ano, fica na Rua Manuel Ferreira, 141.

O Preço do Sonho

COLUNA PANORAMA ESPORTIVO Jornal O Globo
26/09/2009
Há 15 meses, quando o Rio de Janeiro recebeu a pior nota do COI entre as finalistas da disputa pela sede dos Jogos Olímpicos-2016, ninguém imaginava que a cidade pudesse virar o jogo e chegar à semana decisiva com chances reais de vitória. Se, no próximo dia 2, pela primeira vez na história, o megaevento vier para a América do Sul, o Rio e o Brasil saberão aproveitar a oportunidade?A pergunta se impõe por conta do passado recente.
No fim de agosto de 2002, assim que desembarcaram no Aeroporto Tom Jobim, autoridades prometeram mundos e fundos, açodadas pela histórica vitória sobre a americana San Antonio, na disputa pela sede do Pan-2007: melhor aeroporto do país, linha 6 do metrô, ligação marítima entre a Praça 15 e a Barra da Tijuca, veículo leve sobre trilhos, despoluição da Baía de Guanabara e planos sérios para os sistemas de transporte, saúde e segurança.Para se ter ideia, no Caderno de Encargos vencedor, o hospital de referência do Pan-2007 seria o Lourenço Jorge (municipal)!
Os dias, as semanas, os meses e os anos se encarregaram de nos devolver à realidade. Mesmo assim, o Pan, orçado em R$500 milhões (em 2002), “fechou” em R$5 bilhões.
Se for cumprido o que o COB e os governos federal, estadual e municipal afiançaram no elogiado relatório da postulação carioca/brasileira, sem sombra de dúvida, o Rio vai melhorar muito. Mas e se o orçamento explodir, como no Pan-2007 e, agora, na campanha de candidatura de 2016, estimada em US$42 milhões em janeiro de 2008?
Vencendo, o Rio estará entre duas escolhas: a de uma cidade realmente melhor e capaz de aproveitar, como Barcelona-1992, a chance de realizar os Jogos; ou repetir a Ilha da Fantasia de 2007.
Cabe aos cariocas e aos brasileiros fiscalizar e cobrar.

Palavras do Professor: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA EDUCAÇÃO

Texto encaminhado pelo Prof. Roberto Mansilla.(1)
Há mais de quinhentos anos a educação tem sido uma ferramenta essencial nas
mãos da classe dominante enquanto instrumento para dominação. Neste sentido,
inicialmente podemos destacar dois processos distintos: no primeiro, devido ao contexto
histórico, era fundamental que os despossuídos não tivessem acesso à informação e ao
conhecimento, pois assim sendo, tornava-se mais fácil a dominação dos escravos,
portanto a educação era restrita a poucos, restritas aos filhos dos senhores feudais e seus
principais servos. No entanto, na segunda metade do século XX, com as sucessivas
revoluções tecnológicas, especialmente no final dos anos setenta e inicio dos anos
oitenta, torna-se fundamental o processo de universalização do ensino, com o único
objetivo de uma maior acumulação de capital por parte da burguesia.
Neste sentido, o sistema educacional que ainda predomina no Brasil foi
inspirado no modelo industrial. A nossa escola é como a linha de montagem de um
fabrica, ora vejamos: as diversas disciplinas não têm nenhuma conexão umas com as
outras, são partes de um mundo que está distante dos estudantes. A vida e o seu
contexto ficaram afastados da escola, que mais parece um presídio de alunos. A
educação moderna não tem como alvo o ser humano, sua formação integral, intelectual,
física, estética e existencial, mais busca através de um sistema hediondo e perverso
produzir as diferentes peças de uma engrenagem social estratificada, transformando o
ser humano em uma maquina robotizada.
Aliado ao processo industrial tardio, convivemos ainda com as marcas de um
regime militar ( de cunho fascista) bancado pelos grandes aglomerados econômicos e
seu serviço de inteligência, a CIA) que tratou como subversiva toda atitude corajosa e
reflexiva. E hoje, temos uma educação essencialmente passiva, fundada no acumulo
dedados, uma escola que, alem de isolada do mundo e da vida, nomeia de “grade e de
“disciplina” os conteúdos.
O sistema de reprovação que ainda vigora no Brasil é um dos mecanismos mais
cruéis e excludentes de nossa sociedade. Quando reprovamos um estudante, estamos
afirmando e modo taxativo que ele é o único responsável pelo seu mau desempenho.
Nem os professores, diretores, a família e o sistema de ensino serão reprovados, apenas
ele. E isto se deve, entre outras coisas, ao fato de que a escola está historicamente
centrada no ensino, e não na aprendizagem. Os professores, o corpo docente e os
gestores se sentem responsáveis pela transmissão dos conteúdos, mas não se sentem
comprometidos com aprendizagem, ou seja, se o estudante aprende ou não, não é
problema dele e nem da escola. Nesse sentido, em muitos municípios brasileiros, 60%
das crianças ficam reprovadas na primeira serie (período essencial, pois hoje, está ligada
a alfabetização), em geral são crianças de seis a sete anos que irão pagar por essa não
aprendizagem. A reprovação faz com que muitos dessas crianças sofram com baixa
auto-estima, alem de segregação social que tanto vem massacrando a nossa sociedade.
Para finalizar esta parca reflexão, ainda que inicial, os dados estatísticos
apresentados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo IBGE
(Instituto de Geografia e Estatística) apontam que 97% de brasileiros em idade escolar
estão matriculados na escola, no entanto, a qualidade da educação apresentada pelo
Estado não é mencionada ou discutida. Portanto, para nós, do Fórum de Educadores
Populares, ao processo de educação que está em curso, denominamos: o pior ao alcance
de todos.
Os números não mentem, o indicativo nacional de analfabetismo funcional
(INAF) revela que apenas 23% da população jovem e adulta é capaz de adotar e
controlar uma estratégia na resolução de um problema que envolva a execução de uma
série de operações. Metade dos jovens entre 15 a 17 anos está cursando o ensino médio,
entre 18 a 24 anos, 11% estão matriculados no ensino superior, sendo que, desta
totalidade 75% estão matriculados em instituições privadas de ensino, que são
predominantemente de baixa qualidade. Para os novos empregos (PNPE – Programa
Nacional para Primeiro Emprego) a remuneração é de dois salários mínimos, onde se
requer pouco conhecimento científico.
A repetição escolar chegou a 27% ente 1999 a 2005, motivo pelo qual foi
impulsionada a evasão escolar antes do término escolar. Já no ensino médio, em 1996
foram realizadas 4.137,324 matrículas, enquanto em 2007 foram 9.575,538 matrículas.
Vale ressaltar que apesar do aumento considerável no número da matriculas, os
investimentos realizados por parte do Estado pouco cresceram, ora vejamos: no governo
FHC foi investido 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação, enquanto no
governo popular de LULA, houve o crescimento fabulosos do investimento para 4,3%
do PIB. No entanto, a UNESCO, ainda que de maneira tímida, propõe para a educação
6% do PIB.
Portanto como podemos observar nos dados acima mencionados, a burguesia, ao
longo dos séculos, proporcionou um extermínio, ceifando milhões de cabeças e
transformando milhões de proletários incapazes de compreender e interpretar o mundo
no qual vivemos visando impor e manter o seu projeto de sociedade.
OBJETIVO:
Ao longo das duas últimas décadas temos observado uma série de
movimentações por parte do capital no que se refere ao sistema educacional. Nunca se
publicaram tantos artigos, materiais, revistas cuidando da Educação, tendo sido criado
até um canal exclusivo sobre o assunto (TV Escola), mas todos tratam apenas do
sistema educacional. Porém muito desses artigos e matérias trazem no seu bojo a ótica
do mercado, em especial chamamos a atenção para o artigo O preço da ignorância,
publicado pela revista Exame (edição 27/09/06) e o artigo Prontos para o século XIX,
revista Veja (edição 2074 – 20/08/2008), que têm como seus principais interlocutores,
setores da classe media (Veja) e investidores e especuladores financeiros (Revista
Exame). Gostaríamos de ressaltar a importância da leitura dos mesmos, como forma de
entendermos a ótica do capital para com a educação no inicio do século XXI.
Todavia, não podemos deixar de mencionar aqui os principais autores da
burguesia na área de educação: Fundação Vitor Sevita, Fundação Roberto Marinho,
Fundação Airton Senna, Grupo Abril, FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de
Janeiro), a Fiesp (Federação das Industria do Estado de São Paulo), Amigos da escola,
entre inúmeras outras ONGS atuando no interesse do capital privado. Chamamos a
atenção em especial, para as profundas mudanças ocorridas na Secretaria Municipal de
Educação do Rio de Janeiro, onde a burguesia colocou um dos seus principais quadros
(Claudia Costin), para implementar o seu projeto de reestruturação do ensino, onde de
forma velada, foi repassado o controle do ensino fundamental e básico para a Fundação
Airton Senna e do ensino médio para a Fundação Roberto Marinho, vide matérias
publicadas no jornal O globo nos dias 14 e 15 de março de 2009.
Pois bem, é sob essa égide que se encontra o sistema educacional, em estado
caótico, onde nós, educadores populares nos encontramos. Neste sentido é de suma
importância que venhamos a compreender esse contexto histórico e conhecer a
potencialidade de nosso inimigo (a burguesia). Para isto, devemos destacar alguns
elementos básicos que consideramos como princípios:
1) Nenhum atrelamento a ótica do Estado burguês, portanto, devemos construir um
projeto autônomo para a educação;
2) Não propagandearemos e nem difundiremos nenhuma ilusão com o mercado de
trabalho, pois entendemos que o desemprego é uma característica estrutural;
3) Entendemos que o acesso a educação é uma ferramenta para a transformação da
sociedade e de suas relações sociais;
4) O nosso trabalho deve estar voltado para a construção de uma consciência critica
e de formação do sujeito ativo no processo histórico;
5) Combateremos qualquer ilusão por parte da classe sobre a lógica da sociedade
de mercado, como: individualismo, consumismo e outros comportamentos afins;
6) Os movimentos sociais que atuam com educação popular devem ter um projeto
autônomo e calcado na realidade em que estão inseridos;
7) O projeto deve ser construído por todos que constituem o movimento, portanto
não devemos atribuir um peso maior para os educadores e menosprezar os
educandos, ou seja, todos são partes do mesmo projeto e com o mesmo peso;
8) Devemos realizar um levantamento da região e das condições básicas para uma
sobrevivência digna onde a escola estiver inserida, como transporte, saneamento
básico, alimentação;
Neste ponto gostaríamos de destacar que devemos romper com a lógica que está
impregnada na educação estatal, de que a escola está desassociada do mundo no
qual vivemos e de suas relações sociais.
Nós, do Fórum de Educadores Populares, pensamos o inverso, que a educação é
uma das, se não a matriz essencial de toda esta engrenagem.
9) Combateremos ferrenhamente todos os hábitos e costumes da ideologia
dominante, para isto é fundamental que trabalhemos o conhecimento de maneira
socializada, sem gerar disputas e nem individualismos, o essencial é o coletivo;
10) É importante que trabalhemos a interdisciplinaridade entre os conteúdos e as
informações de cada matéria;
11) É fundamental que realizemos com os participantes, um dialogo contínuo e
constante para detectarmos possíveis falhas e erros, e a partir daí, construirmos
soluções coletivas;
12) Devemos incentivar a leitura e o estudo como algo prazeroso, não devido a uma
prova ou algum objetivo pré-definido, mas sim como a importância de nos
posicionarmos de forma coerente no mundo em que vivemos, tornando a
educação um ato contínuo.
Estes pontos acima citado são aspectos iniciais para uma construção coletiva, no
entanto, devem ser muito bem amadurecidas coletivamente, pois são os primeiros
passos para forjamos a nossa própria identidade.
O Fórum de Educadores Populares deve ter como objetivo central a educação
enquanto uma ferramenta para derrocada do Estado burguês, para isso não devemos
abrir mão de disputar a consciência de bilhões de seres humanos que sobrevivem nas
condições mais precárias e desumanas. Dados da ONU de 2000, destacam que 4,8
bilhões de seres humanos são descartáveis para o capital, e se formos tomar somente o
Brasil como referência, dados do IBGE, também do ano de 2000, destacam que 55
milhões de brasileiros sobrevivem com menos de um dólar por dia e outros 37 milhões
com menos de um salário mínimo por mês. É neste quadro que estamos quando nos
referimos a educação e consequentemente se explica por que milhões de crianças vão
única e exclusivamente a escola pela merenda, já que, para muitas dessas é a única
refeição diária, como é o caso do município de Cavalcante – GO, matéria que foi ao ar
no programa do fantástico, da rede globo de televisão , no último domingo do mês de
março de 2008.
Portanto o Fórum de predispõe a debruçar-se sobre essa realidade na qual
estamos mergulhados e juntos buscarmos como inúmeros outros companheiros e
companheiras que militam em diversos movimentos, saídas coletivas para a construção
de uma sociedade justa, humana e igualitária. Neste sentido não devemos tergiversar, e
em voz alta e clara dizer que lutamos para a construção da sociedade socialista.
Para finalizar, gostaríamos de ressaltar que estas breves formulações são única e
exclusivamente para darmos um pontapé inicial neste debate, o qual acreditamos ser de
suma importância para todos aqueles e aquelas que atuam e militam com a Educação
Popular.
José Roberto e Luciana Alves
Fórum de Educadores Populares
(1) Professor da Rede Municipal.

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