Os profissionais das escolas estaduais estão realizando uma paralisação de 24 horas nesta terça (dia 28). Nestemomento, a categoria se encontra reunida em assembleia na ABI e, à tarde, se dirigirá para a Alerj, onde será realizado um protesto nas escadarias do Legislativo.
Veja pelo link abaixo matéria sobre a mobilização, publicada pelo site denotícias do UOL:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/02/27/professores-da-rede-estadual-do-rj-prometem-paralisacao-de-24h-para-amanha.htm
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Ciep Municipal Zumbi dos Palmares foi invadido durante o carnaval e teve equipamentos roubados e salas depredadas
Ao voltarem para o reinício das atividades letivas pós-carnaval, na manhã desta segunda feira (dia 27/2), os profissionaise alunos do Ciep Municipal Zumbi dos Palmares (Rua Arnaldo Guinle s/n – Coelho Neto) constataram o arrombamento dosportões e salas da unidade e o roubo de equipamentos (computadores e equipamentos eletrônicos) e a depredação desalas da escola. Antes do carnaval, a escola já havia sido invadida e teve suas paredes pixadas por vândalos. No final doano passado, outros problemas com vandalismo no Ciep levaram a direção da unidade a registrar uma queixa nadelegacia policial responsável pela área (40ª DP).
Agora, os profissionais de educação e os responsáveis pelos alunos que ali estudam estão preocupados com o aumento daviolência já que, desta vez, salas foram arrombadas a marretadas e equipamentos e materiais foram levados da escola.Uma das salas mais atingidas foi a de informática, que teve as paredes quebradas com marretas e todos oscomputadores roubados. Além do roubo, os invasores quebraram outros equipamentos e arrombaram armários, deixandomateriais espalhados pelo chão.
Mais uma vez, o Sepe e a categoria tem que denunciar casos de invasões nas escolas municipais e as autoridadesresponsáveis não são capazes de dar conta do problema, garantindo segurança para profissionais e alunos das escolas darede municipal.
Agora, os profissionais de educação e os responsáveis pelos alunos que ali estudam estão preocupados com o aumento daviolência já que, desta vez, salas foram arrombadas a marretadas e equipamentos e materiais foram levados da escola.Uma das salas mais atingidas foi a de informática, que teve as paredes quebradas com marretas e todos oscomputadores roubados. Além do roubo, os invasores quebraram outros equipamentos e arrombaram armários, deixandomateriais espalhados pelo chão.
Mais uma vez, o Sepe e a categoria tem que denunciar casos de invasões nas escolas municipais e as autoridadesresponsáveis não são capazes de dar conta do problema, garantindo segurança para profissionais e alunos das escolas darede municipal.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Coletivo de Formação e Cultura do Sepe se reúne
O coletivo de Formação e Cultura do Sepe se reunirá
dia 10 de março (sábado), no auditório do Sepe Central, para discutir a criação
da Escola de Formação do sindicato.
A reunião tem o objetivo de concretizar a resolução
aprovada na Conferência de Educação do Sepe, realizada em novembro do ano
passado, de se criar a Escola de Formação.
O Coletivo convida os diretores de
Núcleos e Regionais, especialmente os responsáveis pela Secretaria de Assuntos
Educacionais, Formação e Cultura, bem como os Profissionais da Educação da Rede
Pública de Ensino que priorizam esse assunto para participarem da reunião.
O Globo entrevista educador finlandês, que conta o porquê da qualidade da educação na Finlândia
O Globo entrevista educador finlandês, que conta o porquê da qualidade da educação na Finlândia:
Receita de sucesso do país é valorização do professor e do ambiente escolar (Leonardo Cazes) - Pasi Sahlberg, diretor decentro de estudos vinculado ao Ministério da Educação finlandês Divulgação:
RIO - No ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) 2009, aplicado em 65 países pela Organizaçãopara Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a Finlândia alcançou o 3º lugar. O país chama a atenção não só pelosbons resultados, mas por apresentar um modelo diferente dos outros líderes do ranking, China e Coreia do Sul. No lugarde toneladas de exercícios e de um ritmo frenético de estudo, na Finlândia, há pouco dever de casa, e a maiorpreocupação é com a qualidade dos professores e dos ambientes de aprendizado. Não há avaliações periódicaspadronizadas de alunos e docentes, que não recebem remuneração por desempenho. E todo o sistema escolar éfinanciado pelo Estado.
Em seu livro, “Finnish lessons: what can the world learn from educational change in Finland?” (em uma tradução livre,Lições finlandesas: o que o mundo pode aprender com a mudança educacional na Finlândia?), Pasi Sahlberg, diretor de um centro de estudos vinculado ao Ministério da Educação do país, diz que o magistério é a carreira mais popular entreos jovens e que a transformação no Brasil deve começar pela igualdade de acesso a um ensino de qualidade.
O GLOBO: A Finlândia ocupa a 3 posição no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), entre 65 países avaliados pelo exame da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No entanto, nem sempre foi assim. Quando começou a transformação na educação finlandesa?
PASI SAHLBERG: A grande transformação do sistema educacional finlandês começou no início da década de 1970, quando foi criado o sistema de ensino obrigatório de nove anos. Todas as crianças do país passaram a estudar em escolas públicas parecidas e de acordo com o mesmo currículo nacional. O principal objetivo desse modelo era igualar a oportunidade de acesso a uma educação de qualidade e aumentar o nível educacional da população. Assim, a reforma educacional não foi guiada pelo sucesso escolar e, sim, pela democratização do acesso a escolas de qualidade. Esse movimento continuou nos anos 90, com a necessidade de uma população mais preparada para o mercado de trabalho.
O GLOBO: Quais foram as bases da revolução educacional finlandesa? Quais são seus pontos fortes?
SAHLBERG: O compromisso da sociedade finlandesa pela igualdade de acesso a uma educação de qualidade foi decisivo. A Finlândia com seus 5 milhões de habitantes não pode perder nenhum jovem. Todos precisam ter uma educação de qualidade. Os pontos fortes do sistema finlandês são o foco nas escolas, para que elas possam ajudar as crianças a ter sucesso; educação primária de alta qualidade, que dê uma base sólida para as etapas seguintes do aprendizado; e a formação de professores em universidades de ponta, que tornaram a profissão uma das mais populares entre os jovens finlandeses.
O GLOBO: No Brasil, muitas políticas públicas sofrem com a falta de continuidade. Isso acontece na Finlândia? O que fazer para garantir a continuidade?
SAHLBERG: A Finlândia manteve uma política pública estável desde a década de 70. Diferentes governos nunca tocaram nos princípios que nortearam a reforma, apenas fizeram um ajuste fino em alguns pontos. Essa ideia de uma escola pública de qualidade para todos os finlandeses foi um consenso nacional construído desde a Segunda Guerra Mundial. É o que no livro eu chamo de “sonho finlandês”.
O GLOBO: O mundo parece buscar uma fórmula mágica para a educação. Existe uma fórmula válida para todos?
SAHLBERG: Não, não existe nenhuma fórmula mágica nem um milagre secreto na educação finlandesa. O que fizemos melhor do que outros países foi entender qual é a essência do bom ensino e do bom aprendizado. As crianças devem ser vistas como indivíduos que têm diferentes necessidades e interesses na escola. Ensinar deve ser uma profissão inspiradora com um grande propósito de fazer a diferença na vida dos jovens. Infelizmente, esses princípios básicos deram lugar a políticas regidas pelo mercado em vários países. Essa lógica de testar estudantes e professores direcionou os currículos e aumentou o tédio em milhões de salas de aula. A fórmula para uma reforma da educação em muitos países é parar de fazer essas coisas sem sentido e entender o que é importante na educação.
O GLOBO: O que foi feito na Finlândia e que poderia ser reproduzido em outros países em desenvolvimento, como o Brasil?
SAHLBERG: A pergunta deve ser o que é possível aprender com a experiência finlandesa, não reproduzir. Primeiro, a experiência da Finlândia mostrou que é possível construir um modelo alternativo àquele que predomina nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países. Mostramos aqui que reformas guiadas pelo mercado, com foco em competição e privatizações não são a melhor maneira de melhorar a qualidade e a equidade na educação. Segundo, é importante focar no bem-estar das crianças e no aprendizado da primeira infância. Só saudáveis e felizes elas aprenderão bem. Terceiro, a Finlândia mostrou que igualdade de oportunidades também produz um aumento na qualidade do aprendizado. É preciso que o Brasil combata essa desigualdade de acesso. Só um plano de longo prazo para a educação e compromisso político possibilitarão que os resultados sejam alcançados.
O GLOBO: Os professores ocupam um papel importante no sistema finlandês. Como prepará-los bem? Um salário atrativo é importante?
SAHLBERG: Professores são profissionais de alto nível, como médicos ou economistas. Eles precisam de uma sólida formação teórica e treinamento prático. Em todos os sistemas educacionais de sucesso, professores são formados em universidades de excelência e possuem mestrado. O salário dos professores deve estar no mesmo patamar de outras profissões com o mesmo nível de formação no mercado de trabalho. Também é importante que professores tenham um plano de carreira, com perspectivas de crescimento e desenvolvimento.
O GLOBO: No Brasil, poucos jovens são atraídos pelo magistério. A carreira atrai muitos jovens na Finlândia?
SAHLBERG: O magistério é uma das profissões mais populares entre os jovens finlandeses. Todo ano, cerca de um a cada cinco alunos que terminam o ensino médio tem a carreira como primeira opção. Há dez vezes mais candidatos para programas de formação de docentes para educação infantil do que vagas nas universidades. A Finlândia tem o privilégio de poder controlar a qualidade dos professores na entrada e depois garantir que só os melhores e mais comprometidos serão aceitos nessa profissão nobre.
O GLOBO: A inclusão das novas tecnologias nas salas de aula vem sendo muito debatida. Como você vê esse processo? Como isso é feito na Finlândia?
SAHLBERG: Tecnologia é parte das nossas vidas e é usada nas escolas finlandesas. Professores na Finlândia usam tecnologia para ensinar de maneiras muito diferentes. Alguns, a utilizam muito e outros raramente. Aqui a tecnologia é uma ferramenta, mas o foco continua sendo na pedagogia entre pessoas, sem tecnologia. A tecnologia não deve guiar o desenvolvimento educacional e, sim, ser uma ferramenta como várias outras.
O GLOBO: Retomando o título do seu livro, quais são, afinal, as principais lições do sistema de educação finlandês?
SAHLBERG: A mais importante das lições é que há uma alternativa para se chegar ao sucesso prometido por reformas guiadas pelo mercado. A Finlândia é o antídoto a este movimento que impõe provas padronizadas, privatização de escolas públicas e remunera os professores com base em avaliações de desempenho que se tornou típico de diversos sistemas educacionais pelo mundo.
Receita de sucesso do país é valorização do professor e do ambiente escolar (Leonardo Cazes) - Pasi Sahlberg, diretor decentro de estudos vinculado ao Ministério da Educação finlandês Divulgação:
RIO - No ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) 2009, aplicado em 65 países pela Organizaçãopara Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a Finlândia alcançou o 3º lugar. O país chama a atenção não só pelosbons resultados, mas por apresentar um modelo diferente dos outros líderes do ranking, China e Coreia do Sul. No lugarde toneladas de exercícios e de um ritmo frenético de estudo, na Finlândia, há pouco dever de casa, e a maiorpreocupação é com a qualidade dos professores e dos ambientes de aprendizado. Não há avaliações periódicaspadronizadas de alunos e docentes, que não recebem remuneração por desempenho. E todo o sistema escolar éfinanciado pelo Estado.
Em seu livro, “Finnish lessons: what can the world learn from educational change in Finland?” (em uma tradução livre,Lições finlandesas: o que o mundo pode aprender com a mudança educacional na Finlândia?), Pasi Sahlberg, diretor de um centro de estudos vinculado ao Ministério da Educação do país, diz que o magistério é a carreira mais popular entreos jovens e que a transformação no Brasil deve começar pela igualdade de acesso a um ensino de qualidade.
O GLOBO: A Finlândia ocupa a 3 posição no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), entre 65 países avaliados pelo exame da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No entanto, nem sempre foi assim. Quando começou a transformação na educação finlandesa?
PASI SAHLBERG: A grande transformação do sistema educacional finlandês começou no início da década de 1970, quando foi criado o sistema de ensino obrigatório de nove anos. Todas as crianças do país passaram a estudar em escolas públicas parecidas e de acordo com o mesmo currículo nacional. O principal objetivo desse modelo era igualar a oportunidade de acesso a uma educação de qualidade e aumentar o nível educacional da população. Assim, a reforma educacional não foi guiada pelo sucesso escolar e, sim, pela democratização do acesso a escolas de qualidade. Esse movimento continuou nos anos 90, com a necessidade de uma população mais preparada para o mercado de trabalho.
O GLOBO: Quais foram as bases da revolução educacional finlandesa? Quais são seus pontos fortes?
SAHLBERG: O compromisso da sociedade finlandesa pela igualdade de acesso a uma educação de qualidade foi decisivo. A Finlândia com seus 5 milhões de habitantes não pode perder nenhum jovem. Todos precisam ter uma educação de qualidade. Os pontos fortes do sistema finlandês são o foco nas escolas, para que elas possam ajudar as crianças a ter sucesso; educação primária de alta qualidade, que dê uma base sólida para as etapas seguintes do aprendizado; e a formação de professores em universidades de ponta, que tornaram a profissão uma das mais populares entre os jovens finlandeses.
O GLOBO: No Brasil, muitas políticas públicas sofrem com a falta de continuidade. Isso acontece na Finlândia? O que fazer para garantir a continuidade?
SAHLBERG: A Finlândia manteve uma política pública estável desde a década de 70. Diferentes governos nunca tocaram nos princípios que nortearam a reforma, apenas fizeram um ajuste fino em alguns pontos. Essa ideia de uma escola pública de qualidade para todos os finlandeses foi um consenso nacional construído desde a Segunda Guerra Mundial. É o que no livro eu chamo de “sonho finlandês”.
O GLOBO: O mundo parece buscar uma fórmula mágica para a educação. Existe uma fórmula válida para todos?
SAHLBERG: Não, não existe nenhuma fórmula mágica nem um milagre secreto na educação finlandesa. O que fizemos melhor do que outros países foi entender qual é a essência do bom ensino e do bom aprendizado. As crianças devem ser vistas como indivíduos que têm diferentes necessidades e interesses na escola. Ensinar deve ser uma profissão inspiradora com um grande propósito de fazer a diferença na vida dos jovens. Infelizmente, esses princípios básicos deram lugar a políticas regidas pelo mercado em vários países. Essa lógica de testar estudantes e professores direcionou os currículos e aumentou o tédio em milhões de salas de aula. A fórmula para uma reforma da educação em muitos países é parar de fazer essas coisas sem sentido e entender o que é importante na educação.
O GLOBO: O que foi feito na Finlândia e que poderia ser reproduzido em outros países em desenvolvimento, como o Brasil?
SAHLBERG: A pergunta deve ser o que é possível aprender com a experiência finlandesa, não reproduzir. Primeiro, a experiência da Finlândia mostrou que é possível construir um modelo alternativo àquele que predomina nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países. Mostramos aqui que reformas guiadas pelo mercado, com foco em competição e privatizações não são a melhor maneira de melhorar a qualidade e a equidade na educação. Segundo, é importante focar no bem-estar das crianças e no aprendizado da primeira infância. Só saudáveis e felizes elas aprenderão bem. Terceiro, a Finlândia mostrou que igualdade de oportunidades também produz um aumento na qualidade do aprendizado. É preciso que o Brasil combata essa desigualdade de acesso. Só um plano de longo prazo para a educação e compromisso político possibilitarão que os resultados sejam alcançados.
O GLOBO: Os professores ocupam um papel importante no sistema finlandês. Como prepará-los bem? Um salário atrativo é importante?
SAHLBERG: Professores são profissionais de alto nível, como médicos ou economistas. Eles precisam de uma sólida formação teórica e treinamento prático. Em todos os sistemas educacionais de sucesso, professores são formados em universidades de excelência e possuem mestrado. O salário dos professores deve estar no mesmo patamar de outras profissões com o mesmo nível de formação no mercado de trabalho. Também é importante que professores tenham um plano de carreira, com perspectivas de crescimento e desenvolvimento.
O GLOBO: No Brasil, poucos jovens são atraídos pelo magistério. A carreira atrai muitos jovens na Finlândia?
SAHLBERG: O magistério é uma das profissões mais populares entre os jovens finlandeses. Todo ano, cerca de um a cada cinco alunos que terminam o ensino médio tem a carreira como primeira opção. Há dez vezes mais candidatos para programas de formação de docentes para educação infantil do que vagas nas universidades. A Finlândia tem o privilégio de poder controlar a qualidade dos professores na entrada e depois garantir que só os melhores e mais comprometidos serão aceitos nessa profissão nobre.
O GLOBO: A inclusão das novas tecnologias nas salas de aula vem sendo muito debatida. Como você vê esse processo? Como isso é feito na Finlândia?
SAHLBERG: Tecnologia é parte das nossas vidas e é usada nas escolas finlandesas. Professores na Finlândia usam tecnologia para ensinar de maneiras muito diferentes. Alguns, a utilizam muito e outros raramente. Aqui a tecnologia é uma ferramenta, mas o foco continua sendo na pedagogia entre pessoas, sem tecnologia. A tecnologia não deve guiar o desenvolvimento educacional e, sim, ser uma ferramenta como várias outras.
O GLOBO: Retomando o título do seu livro, quais são, afinal, as principais lições do sistema de educação finlandês?
SAHLBERG: A mais importante das lições é que há uma alternativa para se chegar ao sucesso prometido por reformas guiadas pelo mercado. A Finlândia é o antídoto a este movimento que impõe provas padronizadas, privatização de escolas públicas e remunera os professores com base em avaliações de desempenho que se tornou típico de diversos sistemas educacionais pelo mundo.
Rede estadual pára por 24 horas nesta terça (dia 28/2) e dá início à campanha salarial 2012
Os profissionais das escolas estaduais do Rio de Janeiro vão paralisar as atividades por 24 horas nesta terça-feira (dia 28) em protesto contra os baixos salários e as péssimas condições de trabalho dos servidores públicos estaduais. Será aprimeira paralisação do ano dos professores e funcionários das escolas do estado. A categoria reivindica a imediataincorporação de todas as parcelas do Programa Nova Escola e um reajuste emergencial de 36% (correspondente ao quefaltou para atingir a reivindicação em 2011, somado ao crescimento da receita orçamentária do estado prevista em 2012).
No mesmo dia 28, a categoria realizará uma assembléia geral, no auditório da ABI, às 11h, e um ato público na Alerj, àtarde, do qual participarão o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) e suas entidadesrepresentativas, inclusive os setores da Segurança Pública.
No mesmo dia 28, a categoria realizará uma assembléia geral, no auditório da ABI, às 11h, e um ato público na Alerj, àtarde, do qual participarão o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) e suas entidadesrepresentativas, inclusive os setores da Segurança Pública.
Contra a meritocracia:
Além dos péssimos salários, o governo estadual continua a aplicar a meritocracia na educação, apontando parabonificações e gratificações que quebram a isonomia, ignoram os aposentados e destroem a autonomia pedagógica.Desde o final do ano passado, o governo Cabral fechou escolas, diminuiu turmas e implantou projetos que visam apenas“melhorar” os índices educacionais, sem a mínima preocupação com a qualidade da aprendizagem.
A Secretaria Estadual de Educação diminuiu a grade curricular e realizou perseguições políticas e administrativas contraos profissionais que fizeram a greve na educação ano passado. Para lutar contra tudo isso e a favor de uma educaçãoverdadeiramente democrática e de qualidade, os profissionais de educação também aprovaram, em sua assembléia geralrealizada no início de fevereiro, uma segunda paralisação no dia 14 de março em conjunto com outras redeseducacionais.
A Secretaria Estadual de Educação diminuiu a grade curricular e realizou perseguições políticas e administrativas contraos profissionais que fizeram a greve na educação ano passado. Para lutar contra tudo isso e a favor de uma educaçãoverdadeiramente democrática e de qualidade, os profissionais de educação também aprovaram, em sua assembléia geralrealizada no início de fevereiro, uma segunda paralisação no dia 14 de março em conjunto com outras redeseducacionais.
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