quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Prefeitura do Rio recebeu o Sepe em audiência ainda nesta quarta

O vice-prefeito do Rio de Janeiro, Adilson Pires, e o secretário chefe da Casa Civil da prefeitura, Pedro Paulo, receberam a diretoria do Sepe em audiência ontem (14/8) para discutir a pauta de reivindicações dos profissionais de educação da rede municipal, em greve desde o dia 8 de agosto.


Veja o resultado da audiência do Sepe com o vice prefeito
 Na noite do dia 14 de agosto, após a passeata histórica da rede municipal, o SEPE teve nova audiência com o Vice-prefeito Adilson Pires, o Secretário da Casa Civil Pedro Paulo, o Subsecretário de Gestão Paulo Figueiredo e a Subsecretária de Ensino Helena Bomeny.
A Prefeitura apresentou a seguinte proposta: seguir com a SME a discussão sobre a pauta das questões pedagógicas; abono dos dias parados; publicar no Diário Oficial o decreto que cria o Grupo de Trabalho para discussão do Plano de Carreira, com prazo de 90 dias, unificado (professores e funcionários), com valorização pela formação, equiparação dos PII 40 horas com PI 40 horas e com a correção do vencimento dos funcionários, que é menor que o salário mínimo e paridade para aposentados. Falamos da progressão por tempo de serviço, mas esse ponto fica para discussão durante o GT. Porém, teríamos que suspender a greve.
Colocamos para a Prefeitura que nossa Greve crescia e se fortalecia, contando com o apoio da população, tendo um índice de paralisação, até aquele dia, de 90%. Que reconhecíamos que o governo sinalizava com avanços no diálogo e negociação. Que nossa assembléia seria dia 20 de agosto e que precisávamos avançar em outros pontos da pauta de reivindicação, principalmente sobre o reajuste, já que sabíamos que há dinheiro em caixa para um índice maior que 6,75%.
Lembramos que no dia 28 de junho, durante audiência, a SME se comprometera em enviar à Câmara dos Vereadores, um Projeto de Lei que garantia a equiparação de PI com PII de 40 horas, portanto, o governo poderia encaminhá-lo no dia seguinte.
Apresentamos, mais uma vez a necessidade da Prefeitura corrigir imediatamente o vencimento dos funcionários, pois, não é possível falar em valorização profissional, pagando menos que o salário mínimo para trabalhadores que são fundamentais na educação. 
Reivindicamos que nas negociações com a SME sobre as questões pedagógicas a Secretaria Claudia Constin esteja presente.
Dissemos que há muitos pontos na pauta de reivindicações que podemos avançar como a redução da carga horária dos funcionários para 30 horas, a data base e a garantia do direito à origem/lotação na unidade escolar.
Falamos sobre a legitimidade de nossa greve, visto que tentamos desde o início do ano a abertura de um diálogo para o atendimento às nossas reivindicações e, que não admitiríamos retaliações.
Reiteramos que representamos a categoria, mas o fórum de deliberação é nossa assembléia e que, era importante mantermos as negociações e o diálogo.
Após várias intervenções, ficou marcada uma nova audiência amanhã (ainda sem horário), para que possamos avançar em nossas reivindicações.

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