sexta-feira, 5 de abril de 2013
Escolas públicas municipais e estaduais do Rio farão paralisação em abril
Marcha da Educação, 21/03/13 |
Os profissionais de educação das escolas públicas da rede estadual realizam uma greve de 72 horas de 16 a 18 de abril. Já as escolas municipais da capital paralisam as atividades por 24 horas, no dia 18 de abril.
A rede estadual se encontra em estado de greve, o que significa que a próxima assembleia poderá decidir por entrar em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica a abertura das negociações pelo governo do estado, um piso salarial para os professores de R$ 3 mil (cinco salários mínimos) e um piso de R$ 2 mil para os funcionários administrativos.
Os professores e funcionários das escolas estaduais também reivindicam: fim do Plano de Metas da SEEDUC e do Projeto “Certificação”; fim da remoção dos funcionários administrativos de suas escolas de origem; retirada da pauta de votação da Alerj do projeto de lei do governador (PL 2055) que terceiriza o cargo de funcionário nas escolas; entre outras.
No dia 18 de abril, terceiro dia da greve de 72 horas da rede estadual, às 10h, a categoria realiza assembleia no Clube Municipal, na Tijuca (Rua Haddock Lobo, nº 359).
Rede Municipal de Educação paralisa atividades dia 18/04
Já os profissionais da rede municipal de educação farão uma paralisação de 24 horas no dia 18 de abril. Dentre as reivindicações estão o reajuste salarial, com um piso de R$ 3 mil para o professor e R$ 2 mil para o funcionário, e o plano de carreira unificado.
No mesmo dia 18, será realizado um ato de protesto no Centro Administrativo São Sebastião (Praça Onze), a partir das 11h, quando a categoria irá denunciar a política educacional do prefeito Eduardo Paes e da secretária de Educação Cláudia Costin.
A partir das 14h, os profissionais realizam a assembleia geral, no auditório do Instituto de Educação (Rua Mariz e Barros, nº 243, Tijuca), para decidir os rumos da mobilização, da luta pela Campanha Salarial 2013 e pelo plano de carreira unificado.
No dia 13 de abril, será realizada uma Plenária com os profissionais da Educação Infantil, no auditório do Sepe, às 10h.
Comitê popular da Copa e das Olimpíadas convoca para luta contra privatização do Maracanã no dia 11 de abril
O Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas e entidades que lutam pela preservação do patrimônio público e pela preservação de instalações e equipamentos ameaçados de demolição ou de privatização para convoca as entidades do movimento civil para o ato unificado contra a venda do maracanã para a iniciativa privada. A concentração para o ato foi marcada para o dia 11 de abril, às 7h da manhã, no Largo do Machado. Neste dia, está prevista a entrega das propostas para a licitação do uso do Maracanã por empresas de interesse privado, que será efetivada no Palácio Guanabara.
Desde o anúncio da realização dos grandes eventos esportivos no Rio de Janeiro, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, temos assistido uma tentativa dos governos federal, estadual e municipal de destruição de símbolos públicos para a realização de obras visando a "adequação" da cidade para os eventos. Em nome da Copa e das Olimpíadas o governo do estado e a prefeitura estão promovendo uma série de obras e deixando de lado serviços como Educação, Saúde, Moradia, Cultura entre outros direitos da população.
Agora, a próxima etapa, depois da remoção dos habitantes da Aldeia Maracanã e do início da demolição de patrimônios do complexo, como o Parque Aquático Júlio Delamare e o Estadio de Atletismo Célio de Barros, é a entrega da administração do Maracanã reformado para a iniciativa privada, sob o regime de concessão.
Por estes motivos, os organizadores do movimento convocam todos os interessados na preservação do nosso patrimônio histórico e cultural para participarem do ato do dia 11 de abril, contra a privatização do Maracanã.
Governo estadual não investe na educação especial
Matéria sobre a Escola Estadual de Educação Especial Marly Frões Peixoto, que funcionava na ABBR, comprova como o governo estadual trata com descaso este segmento.
Leia a matéria na integra aqui.
Divulgue e participe da Campanha Nacional pela Anulação da Reforma da Previdência de 2003
O Sepe, juntamente com o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais, as entidades representativas de Servidores Públicos Estaduais e Municipais, a CSP- CONLUTAS, a CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e a Auditoria Cidadã da Dívida estão promovendo a Campanha pela Anulação da Reforma da Previdência de 2003.
A campanha disponibiliza um abaixo-assinado eletrônico e outro depapel com o objetivo de coletar o maior número possível deassinaturas, sem prazo definido para acabar. Está previsto tambémum ato público nacional, ainda sem data definida, para a entregados abaixo-assinados.
A orientação é de que as organizações viabilizem locais de coletas e incorporem a campanha em cada uma das atividades realizadas pela entidade. O roteiro com as principais informações sobre os procedimentos para a coleta de assinaturas de papel pode ser visto aqui.
O abaixo-assinado eletrônico encontra-se alojado na internet no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para (abaixo-assinados petições públicas) online e pode ser assinado acessando este link.
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em condenar aqueles que se utilizaram do poder para a compra de votos no Congresso Nacional provam a inconstitucionalidade e ilegalidade da reforma da previdência de 2003.
Essa reforma reduziu direitos previdenciários dos servidores ao instituir a taxação de aposentadorias e pensões, aumentou o tempo necessário para a requisição da aposentadoria e pôs fim ao benefício integral. É importante que os movimentos levem em cada local de trabalho, atividade, seminário, plenária esse debate e procurem fazer a coleta dessas assinaturas, dando ampla divulgação em sites e redes sociais.
O modelo de abaixo-assinado para impressão pode ser obtido neste link.
Ato contra privatização da Saúde no dia 9 de abril
O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro convoca para o ato contra a privatização da Saúde e da Vida, que será realizado no Buraco do Lume (Centro do Rio, próximo ao Largo da Carioca), , no dia 9 de abril, a partir das 15h. O ato visa denunciar para a população do Rio de Janeiro o processo de destruição da saúde pública, que vem sendo promovido pelos governos estadual e municipal. Durante o protesto, serão denunciadas a demolição do prédio do Hospital Central do Iaserj, o fechamento do Instituto de Infectologia São Sebastião, do Hospital Anchieta entre outros problemas que afetam o funcionamento das unidades públicas de saúde no estado.
Por causa da falta de investimentos, o Rio recebeu o título de capital brasileira com a pior avaliação em relação aos serviços oferecidos pelo SUS, segundo o índice de desempenho lançado em março de 2012, pelo Ministério da Saúde.
Outro ponto que será mostrado é o da privatização dos serviços de saúde, com a contratação de Organizações Sociais (OS) para gerir unidades de atendimento da prefeitura e a entrada de Fundações de Direito Privado para assumir unidades hospitalares. Com isto, o atendimento à saúde da população fica prejudicado e a Saúde passa a ser vista como um e não como um direito fundamental dos cidadãos.
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