sexta-feira, 20 de setembro de 2013

PEDRO PAULO ACEITA RECEBER SEPE E PROFISSIONAIS SAEM DA PREFEITURA

Os profissionais de educação, incluindo integrantes da diretoria do Sepe, que ocupavam o 13º andar da prefeitura, onde fica o gabinete do prefeito, acabam de se retirar do local, com o compromisso do secretário chefe da Casa Civil, Pedro Paulo, de receber o Sepe na segunda-feira para discutir o PCCR. A saída dos professores e funcionários foi voluntária e ocorreu sem incidentes.

PROFISSIONAIS OCUPAM ANDAR DO GABINETE DO PREFEITO EDUARDO PAES

Dezenas de profissionais de educação da rede municipal do Rio, incluindo diretores do Sepe, ocupam o 13º andar da sede da prefeitura, onde ficam os gabinetes do prefeito Eduardo Paes e do secretário da Casa Civil, Pedro Paulo. Eles reivindicam a garantia da prefeitura de que a proposta de plano de cargos, carreiras e remuneração (PCCR) do Executivo, enviado à Câmara de Vereadores na terça-feira, saia do regime de urgência para ser votado. A categoria, que decidiu retornar à greve hoje, não aceita que a proposta de PCCR do prefeito seja aprovada, pois ela não contempla, em praticamente todos os pontos antes acordados com a prefeitura, os profissionais de educação.

O secretário da Casa Civil, Pedro Paulo, mais cedo, não aceitou conversar com os professores e funcionários. Os profissionais garantem que só sairão se forem dadas as garantias de que a proposta do PCCR será retirada da pauta de urgência da votação.

Acréscimo: as luzes estão sendo apagadas no 13º andar e o advogado do Sepe impedido de subir. Até agora, nenhum representante do prefeito quis conversar com o Sepe no local. 

Rede municipal: assembleia decidiu por voltar para a greve por tempo indeterminado

As escolas municipais decidiram, por unanimidade, em assembleia no Clube Municipal, na Tijuca, realizada na parte da manhã, voltar à greve, que havia sido suspensa no dia 10 de setembro - a categoria exige a retirada da proposta de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) do prefeito Eduardo Paes, enviada na terça-feira à Câmara de vereadores. Na análise do Sepe, a proposta da prefeitura não é um Plano de Cargos e Carreiras unificado, mas um arremedo de diferentes planos, que impõe diferentes formas de progressão para cada cargo da Rede Municipal de Educação. O plano também não contempla 93% da categoria, uma vez que prioriza apenas os direitos dos professores em regime de trabalho de 40 horas semanais.

O compromisso de o prefeito Eduardo Paes com a categoria era o de enviar à Câmara de Vereadores, para votação, uma proposta de PCCS que satisfizesse a categoria dentro de dois itens básicos: fosse um plano unificado (que valesse para professores e funcionários) e respeitasse o tempo de serviço e a formação acadêmica.

Neste momento, a categoria realiza passeata pela Avenida Presidente Vargas, onde vai se encontrar com os profissionais de educação da rede estadual, na altura da Avenida Rio Branco. em greve desde o dia 8 de agosto.

Calendário de mobilização:

Sábado (21/09): atos nas regionais;

Domingo (22/09): passeata na orla da Zona Sul: Leblon (na altura da casa do governador) até Copacabana, com concentração a partir das 10h;

Segunda a quinta-feira (23 a 26/09): na parte da manhã, corrida às escolas; à tarde, a partir das 13h, vigília na Câmara de Vereadores, para impedir a votação da proposta de PCCR do prefeito;

sexta-feira (27/09): assembleia, às 10h, em local a confirmar.

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