domingo, 19 de novembro de 2017

MÊS DE NOVEMBRO: MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA E DO COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA À MULHER!




MÊS DE NOVEMBRO, MÊS DE LUTA!

20 DE NOVEMBRO – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

25 DE NOVEMBRO – DIA DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA À MULHER

CONTRA O GENOCÍDIO DO POVO NEGRO E CONTRA O FEMINICÍDIO


No dia a dia as mulheres trabalhadoras vem sofrendo cada vez mais  com a violência. Os números de estupros, feminicídio e agressões cresceu e o Estado é negligente. Com a crise econômica os cortes orçamentários para o combate a violência contra à mulher é praticamente inexistente!
Atualmente, 60% das mulheres assassinadas no Brasil são mulheres negras. A mulher negra carrega dois tipos de opressões: o machismo e o racismo. Esses elementos também fazem as mulheres negras  sofrerem mais com a violência obstétrica, policial, abortos clandestinos e estupros.
Os confrontos armados faz a lágrima  escorrer na face da mulher negra quando seu filho é assassinado . O direito de ser mãe também é negado quando faltam vagas em hospitais públicos para seus filhos nascerem, quando não conseguem atendimento pediátrico para seus filhos, sofrem com a ausência de vagas nas creches e quando  são ainda criminalizadas quando realizam o aborto. Nada se diferencia dos tempos da escravidão!
Quanto as  LBts negras são totalmente invisibilizadas e isto se torna evidente quando não existem dados oficiais referente a violência que sofrem.  A expectativa de vida das trans é de 37 anos e o Brasil é o campeão em assassinatos LGBT’s com requintes de crueldade no mundo.
Com a crise, a falta de investimentos piorou. Se antes cada mulher valia 26 centavos em investimentos do governo para o combate contra a violência à mulher, imaginem o que antes investiam para o combate a LGBTfobia? Praticamente nada!!!
Ainda dificultaram a vida das mulheres LBTs quando veta o kit anti homofobia nas escolas e arquiva a PEC 122, que criminaliza a LGBTfobia. 
É inadmissível que o Estado não entenda que o machismo e a Lgbtfobia andam de braços dados. Temer hoje, ainda piora  situação quando corta 60% dos investimentos para o orçamento de políticas públicas para as mulheres.
A Reforma Trabalhista, que foi aprovada a pouco tempo, possibilita o aumento das jornadas de trabalho de 8 para 12 horas, massacrando as mulheres negras que acumulam empregos fora de casa, o trabalho doméstico e o cuidado com os filhos. Isto permite que as gestantes trabalhem em locais insalubres, colocando suas vidas e a de seus bebês em risco, as mulheres negras que ocupam a maior parte dos postos de trabalho precarizados, terceirizados e temporários serão as mais afetadas.
Agora, Temer e sua corja estão arquitetando como aprovar ainda esse ano a Reforma da Previdência, que visa aumentar o tempo de trabalho dxs trabalhadorxs. É preciso entender que os ricos e poderosos criam a nova face da escravidão para poder manter seus privilégios. Desta forma, é através do sangue e da morte de cada um dxs trabalhadorxs que eles constroem a sua riqueza.
Para se reverter todas as perdas de direitos é importante que a classe trabalhadora se organize e que lute!
A luta direta dxs trabalhadorxs é a única forma de combater os exploradores!


Nenhuma a menos. Basta de violência e feminicídio!
Não a cultura do estupro e a negligência do Estado!
Criminalização da LGBTfobia já! Nenhum direito a menos!
Greve geral para derrotar a reforma trabalhista e da previdência!
Fora Temer e os corruptos e opressores do congresso!


É PRECISO IR PARA AS RUAS LUTAR CONTRA A PEC 181!
PUNIR O ESTUPRADOR, NÃO A MULHER!

As mulheres retornaram as ruas para protestar e mostrar a sua indignação contra a PEC181. Para trazer cada vez mais trabalhadorxs para lutar contra esta PEC é necessário entender o que ela respresenta!

1)    O que é a PEC 181?
As mulheres desde 1940 tem o direito de interromper a gravidez quando são estupradas ou quando colocam sua vida em risco. Entretanto, a PEC 181 quer proibir o direito da mulher interromper a gravidez em casos de estupro ou risco de morte para a mãe.

2)    E como surgiu a PEC 181?
A princípio, esse projeto era para garantir o aumento da licença-maternidade em casos de parto prematuros, mas acabou se tornando mais uma forma de criminalizar e atacar as mulheres por conta da pratica do aborto.

3)    O congresso que apoia o presidente Michel Temer cortou 60% da verba de políticas para as mulheres. O que resulta nas vidas das mulheres trabalhadoras estes cortes?
A diminuição ainda maior de construção de creches, serviços de saúde, moradia e combate à violência contra a mulher.

4)    E por que este governo cortou investimentos?
Para as negociatas de corrupção, que livrou e ainda livrará Temer e outros políticos da cadeia.

5)    E quem está pagando para que se mantenha toda esta corrupção no congresso?
As mulheres pobres e trabalhadoras através da condição de maior opressão e violência. O congresso fecha os olhos para o tamanho do problema de saúde pública que vitimiza cada vez mais milhares de mulheres, sendo a 4ª causa de mortalidade materna.

6)    Como podemos lutar contra a PEC 181?
Indo para as ruas protestar e cobrar do congresso a retirada desta PEC!



Não podemos permitir que esse congresso sujo retire ainda mais os nossos direitos. É importante enfatizar que mesmo sendo proibido, o aborto é praticado em diversas clínicas clandestinas que cobram fortunas e que possibilitam as mulheres ricas um atendimento de qualidade e sem julgamento ou criminalização.
Por isso, mais do que nunca é necessário a unidade da classe trabalhadora, na construção de uma nova greve geral, que derrote a PEC 181 e as reformas de Temer, assim como exija o combate prioritário do genocídio negro e da violência machista.
É necessário que os debaixo derrube os de cima e assim avançarmos para acabar com o machismo, com o racismo, com a LGBTfobia e com a exploração de todos os trabalhadorxs.

Não a PEC 181!
Licença maternidade sim, criminalização do aborto não!
Educação sexual e contraceptivos para prevenir. Aborto legal e seguro para não morrer!
Investimentos para o combate a violência contra a mulher!
Pelo fim do genocídio do povo negro, machismo e lgbtfobia!
Greve geral para defender nossos direitos!


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