Depois de gritar durante reunião na
4ªCRE; de perseguir uma professora; de dizer em audiência na Câmara Municipal
que se estivesse a frente de uma rede particular a solução seria fechar
escolas; de escrever declarações racistas; o Secretário hoje atingiu o limite
do tolerável.
Durante o ato do Movimento Unificado
em Defesa do Serviço Público Municipal, contra a reforma da previdência e as
mudanças na nossa aposentadoria, pelo dia nacional de lutas, uma comissão de
profissionais de educação subiu até a SME buscando uma audiência com o chefe da
pasta. Algo bastante rotineiro, assim como a presença da guarda municipal nos
acompanhando. Encontramos no corredor a chefe de gabinete e reivindicamos uma
audiência.
Após um tempo, ela retornou
informando que o secretário estava em reunião e nos retornaria depois.
Lembramos que até hoje estamos esperando a data do fórum que foi desmarcado.
Portanto seria fundamental um aceno com a data de uma audiência para tratar dos
inúmeros problemas da rede: a reestruturação que continua, 1/3, matriz,
funcionários, fóruns, violência, PME, entre vários outros pontos.
Passado mais algum tempo o Secretário saiu da sala de reunião e surgiu no corredor. A comissão ficou
parada, aguardando o secretário, que se aproximou e começou a vociferar
“palhaçada”, “mentirosos”. Pontuamos que enquanto chefe da pasta deveria
receber a comissão, haviam muitos debates a serem feitos e um ano letivo
prestes a se encerrar. O secretário questionou nossa representatividade,
desrespeitou o fotógrafo e todos que estavam ali.
No fim da tarde soubemos de uma
postagem do secretário que não condiz com a verdade. Não houve nenhuma
tentativa de invasão. O Secretário quer criar um factoide, porque a votação
contrária a matriz de 60 minutos deve ter sido gigante. Tenta assim “inverter o
jogo”. Fala de democracia, mas persegue uma professora que denunciou as reais
condições de trabalho. Fala em defesa da educação pública, mas se dedica a
implementação da parceria público privada na Educação Infantil.
Nenhum Secretário de Educação, pode
questionar a legitimidade de uma direção eleita pela sua base, principalmente
de um sindicato consolidado com 40 anos de história de lutas, independente dos
governos, dos partidos e dos patrões.
A função de um Secretário de Educação não é dizer basta, é receber o sindicato e atender as reivindicações da categoria. Temos motivos de sobra para questionar as palavras e as atitudes adotadas. Por que o secretário suspendeu o fórum e criou a consulta? Porque não falou da consulta no fórum? São muitos os porquês. Não aceitaremos nenhum ataque, nenhuma retirada de direitos, nenhuma calúnia!
SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E
NOSSA VOZ!